quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

A Microbiota Intestinal e a Saúde da Próstata

 A Microbiota Intestinal e a Saúde da Próstata: Uma Nova Perspetiva sobre a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)


Sabia que apenas cerca de 43% das células do nosso corpo são de facto humanas? O restante é composto por microrganismos — sobretudo no intestino — que desempenham papéis essenciais na nossa saúde. Esta comunidade complexa de bactérias, vírus e fungos, conhecida como microbiota intestinal, faz muito mais do que apenas ajudar na digestão. Está envolvida na produção de vitaminas, na regulação do sistema imunitário e mesmo na comunicação com o cérebro e com outros órgãos distantes no corpo. Contudo, o impacto da microbiota vai ainda mais além: estudos recentes mostram uma ligação importante entre o equilíbrio microbiano e a saúde da próstata, incluindo a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP). PubMed+1

A HBP é uma condição muito comum em homens à medida que envelhecem. Trata-se de um aumento benigno da glândula prostática que pode causar sintomas urinários incômodos e comprometer a qualidade de vida. Embora fatores como alterações hormonais com a idade sejam reconhecidos como causas principais, há evidência crescente de que a disbiose microbiana — um desequilíbrio na microbiota — está associada a processos inflamatórios que podem influenciar negativamente a próstata. PubMed

A ligação entre intestino e próstata está descrita através do que os investigadores chamam de eixo intestino-próstata. Isto significa que alterações no intestino — como um aumento da permeabilidade intestinal (“leaky gut”) ou uma menor produção de metabolitos benéficos — podem desencadear inflamação sistémica que chega ao tecido prostático. Este processo pode agravar mecanismos que contribuem para a progressão da HBP. PubMed+1

Um dos elementos críticos desta ligação são os ácidos gordos de cadeia curta (AGCC), produtos do metabolismo bacteriano de fibras alimentares no intestino. Os AGCC, como o butirato, desempenham um papel anti-inflamatório fundamental e ajudam a manter a integridade da barreira intestinal. Quando a microbiota está desequilibrada, a produção destes metabolitos diminui significativamente, enfraquecendo a proteção anti-inflamatória e facilitando a passagem de toxinas bacterianas para a circulação, que podem promover inflamação na próstata. PubMed

Outros estudos sugerem que não só a microbiota intestinal, mas também a microbiota oral ou urinária, pode estar alterada em homens com HBP, mostrando uma associação entre perfis microbianos específicos e esta condição. Springer Nature Link

O que significa isto na prática?

·         Um intestino saudável não só favorece a digestão de nutrientes, como pode ajudar a reduzir a inflamação sistémica que favorece o crescimento prostático.

·         Dietas pobres em fibra, ricas em açúcar e ultraprocessados promovem disbiose, aumentando a probabilidade de processos inflamatórios que podem afetar a próstata.

·         Estratégias que melhoram o equilíbrio da microbiota intestinal, como alimentos ricos em fibra, probióticos e prebióticos, mostram-se promissoras para apoiar a saúde da próstata, reduzindo fatores de risco inflamatórios. PubMed

A visão tradicional de que a saúde da próstata depende apenas de hormonas e envelhecimento está a ser complementada por esta perspetiva inovadora que integra nutrição, imunidade, microbiota e inflamação sistémica. Como nutricionista terapêutico com formação na abordagem funcional, esta visão integrada reafirma que alimentação e estilo de vida não são secundários, mas centrais na prevenção e gestão da HBP e de outras doenças prostáticas.

No fim, cuidar da microbiota intestinal é cuidar da saúde do corpo inteiro — incluindo da próstata. Um estilo de vida e uma alimentação que favoreçam um microbioma diverso e equilibrado podem ser uma ferramenta poderosa na prevenção e gestão natural da HBP.

 

Basicamente a onde está localizado a microbiota, no intestino delgado ou no grosso?


Basicamente, a microbiota intestinal está, maioritariamente, localizada no intestino grosso (cólon).

De forma simples e clara:

·         Intestino delgado

o        Tem relativamente poucos microrganismos.

o        O ambiente é mais hostil às bactérias: ácido gástrico, enzimas digestivas, bílis e trânsito intestinal rápido.

o        A principal função aqui é a digestão e absorção de nutrientes (proteínas, gorduras, hidratos de carbono, vitaminas e minerais).

·         Intestino grosso (cólon)

o        Concentra cerca de 95% a 99% da microbiota intestinal.

o        O trânsito é mais lento, o pH é mais favorável e existe abundância de fibras não digeridas, que servem de alimento às bactérias.

o        É aqui que ocorre a fermentação bacteriana e a produção de compostos fundamentais para a saúde.

No cólon, a microbiota:

·         Produz ácidos gordos de cadeia curta (como o butirato, propionato e acetato), essenciais para:

o        Reduzir a inflamação

o        Manter a integridade da mucosa intestinal

o        Modular o sistema imunitário

·         Contribui para a síntese de vitaminas (K e algumas do complexo B).

·         Ajuda a regular o metabolismo da glicose e das gorduras.

·         Influencia a inflamação sistémica, com impacto em órgãos distantes, incluindo a próstata.

Importa referir que, embora o intestino delgado não seja o principal local da microbiota, o crescimento excessivo de bactérias nesta zona (SIBO) é um problema clínico relevante e pode causar:

·         Distensão abdominal

·         Má absorção de nutrientes

·         Inflamação sistémica

Em resumo:
A microbiota “residente” saudável vive essencialmente no intestino grosso, enquanto o intestino delgado deve ter uma carga bacteriana baixa e controlada. Este equilíbrio é crucial para a saúde digestiva, imunitária e inflamatória — com repercussões diretas em condições crónicas associadas à idade, como a Hiperplasia Benigna da Próstata.


Próstata: Lista de 52 Estudos Científicos que Sustentam os Tratamentos Naturais e Convencionais

Para sua melhor informação, aqui tem uma lista de Estudos Científicos sobre HBP, Prostatite e Cancro da Próstata, que este Blog consulta, entre outra informações


A partir dos 40 anos, a próstata passa a ser uma das maiores preocupações de saúde do homem. Sintomas como aumento da frequência urinária, dificuldade em iniciar a micção, jato urinário fraco ou acordar várias vezes durante a noite para urinar não devem ser encarados como “normais da idade”, mas sim como sinais de alerta que merecem atenção informada e responsável.

A realidade é simples: problemas como a hiperplasia benigna da próstata (HBP), a prostatite e até o cancro da próstata partilham sintomas semelhantes nas fases iniciais, o que leva muitos homens a ignorar os sinais ou a adiar decisões importantes. No entanto, a ciência médica tem vindo a estudar estas condições de forma aprofundada há décadas, produzindo um volume significativo de evidência clínica e laboratorial que ajuda a compreender as causas, os mecanismos envolvidos e as opções de intervenção mais eficazes.

Este artigo reúne 52 estudos científicos de referência, publicados em revistas médicas internacionais, que analisam a saúde da próstata sob várias perspetivas: sintomas urinários, inflamação, alterações hormonais, envelhecimento masculino e abordagens terapêuticas, incluindo estratégias nutricionais e naturais com suporte científico.

O objetivo deste blog é claro: oferecer ao leitor informação rigorosa, acessível e baseada em evidência, para que cada homem possa tomar decisões conscientes sobre a sua saúde prostática, em vez de agir por medo, desinformação ou resignação.

Segue a lista:

  1. Available at: http://www.cancer.gov/types/prostate/understanding-prostate-changes. Accessed March 9, 2016.
  2. Sarma AV, Wei JT. Clinical practice. Benign prostatic hyperplasia and lower urinary tract symptoms. N Engl J Med. 2012;367(3):248-57.
  3. Suter A, Saller R, Riedi E, et al. Improving BPH symptoms and sexual dysfunctions with a saw palmetto preparation? Results from a pilot trial. Phytother Res. 2013;27(2):218-26.
  4. Zhan XX, Shang XJ, Huang YF. Application of saw palmetto fruit extract in the treatment of prostate diseases. Zhonghua Nan Ke Xue. 2015;21(9):841-6.
  5. Fong YK, Milani S, Djavan B. Role of phytotherapy in men with lower urinary tract symptoms. Curr Opin Urol. 2005;15(1):45-8.
  6. Engelmann U, Walther C, Bondarenko B, et al. Efficacy and safety of a combination of sabal and urtica extract in lower urinary tract symptoms. A randomized, double-blind study versus tamsulosin. Arzneimittelforschung. 2006;56(3):222-9.
  7. Wilt T, Ishani A, Mac Donald R. Serenoa repens for benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2002(3):Cd001423.
  8. Boyle P, Robertson C, Lowe F, et al. Updated meta-analysis of clinical trials of Serenoa repens extract in the treatment of symptomatic benign prostatic hyperplasia. BJU Int. 2004;93(6):751-6.
  9. Allkanjari O, Vitalone A. What do we know about phytotherapy of benign prostatic hyperplasia? Life Sci. 2015;126:42-56.
  10. Tacklind J, MacDonald R, Rutks I, et al. Serenoa repens for benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2009(2):Cd001423.
  11. Chrubasik JE, Roufogalis BD, Wagner H, et al. A comprehensive review on the stinging nettle effect and efficacy profiles. Part II: urticae radix. Phytomedicine. 2007;14(7-8):568-79.
  12. Safarinejad MR. Urtica dioica for treatment of benign prostatic hyperplasia: a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled, crossover study. J Herb Pharmacother. 2005;5(4):1-11.
  13. Moradi HR, Erfani Majd N, Esmaeilzadeh S, et al. The histological and histometrical effects of Urtica dioica extract on rat’s prostate hyperplasia. Vet Res Forum. 2015;6(1):23-9.
  14. Oelke M, Berges R, Schlafke S, et al. Fixed-dose combination PRO 160/120 of sabal and urtica extracts improves nocturia in men with LUTS suggestive of BPH: re-evaluation of four controlled clinical studies. World J Urol. 2014;32(5):1149-54.
  15. Sokeland J. Combined sabal and urtica extract compared with finasteride in men with benign prostatic hyperplasia: analysis of prostate volume and therapeutic outcome. BJU Int. 2000;86(4):439-42.
  16. Lopatkin N, Sivkov A, Schlafke S, et al. Efficacy and safety of a combination of Sabal and Urtica extract in lower urinary tract symptoms--long-term follow-up of a placebo-controlled, double-blind, multicenter trial. Int Urol Nephrol. 2007;39(4):1137-46.
  17. Shenouda NS, Sakla MS, Newton LG, et al. Phytosterol Pygeum africanum regulates prostate cancer in vitro and in vivo. Endocrine. 2007;31(1):72-81.
  18. Breza J, Dzurny O, Borowka A, et al. Efficacy and acceptability of tadenan (Pygeum africanum extract) in the treatment of benign prostatic hyperplasia (BPH): a multicentre trial in central Europe. Curr Med Res Opin. 1998;14(3):127-39.
  19. Chatelain C, Autet W, Brackman F. Comparison of once and twice daily dosage forms of Pygeum africanum extract in patients with benign prostatic hyperplasia: a randomized, double-blind study, with long-term open label extension. Urology. 1999;54(3):473-8.
  20. Wilt T, Ishani A, Mac Donald R, et al. Pygeum africanum for benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2002(1):Cd001044.
  21. Vahlensieck W, Theurer C, Pfitzer E, et al. Effects of pumpkin seed in men with lower urinary tract symptoms due to benign prostatic hyperplasia in the one-year, randomized, placebo-controlled GRANU study. Urol Int. 2015;94(3):286-95.
  22. Hong H, Kim CS, Maeng S. Effects of pumpkin seed oil and saw palmetto oil in Korean men with symptomatic benign prostatic hyperplasia. Nutr Res Pract. 2009;3(4):323-7.
  23. MacDonald R, Ishani A, Rutks I, et al. A systematic review of Cernilton for the treatment of benign prostatic hyperplasia. BJU Int. 2000;85(7):836-41.
  24. Zhang W, Wang X, Liu Y, et al. Effects of dietary flaxseed lignan extract on symptoms of benign prostatic hyperplasia. J Med Food. 2008;11(2):207-14.
  25. Mariani S, Lionetto L, Cavallari M, et al. Low prostate concentration of lycopene is associated with development of prostate cancer in patients with high-grade prostatic intraepithelial neoplasia. Int J Mol Sci. 2014;15(1):1433-40.
  26. Available at: http://www.cancer.org/cancer/prostatecancer/detailedguide/prostate-cancer-key-statistics. Accessed March 14, 2016.
  27. Available at: http://www.cancer.net/cancer-types/prostate-cancer/statistics. Accessed March 15, 2016.
  28. Borel P, Desmarchelier C, Nowicki M, et al. Lycopene bioavailability is associated with a combination of genetic variants. Free Radic Biol Med. 2015;83:238-44.
  29. Holzapfel NP, Holzapfel BM, Champ S, et al. The potential role of lycopene for the prevention and therapy of prostate cancer: from molecular mechanisms to clinical evidence. Int J Mol Sci. 2013;14(7):14620-46.
  30. Grainger EM, Hadley CW, Moran NE, et al. A comparison of plasma and prostate lycopene in response to typical servings of tomato soup, sauce or juice in men before prostatectomy. Br J Nutr. 2015;114(4):596-607.
  31. Wang Y, Jacobs EJ, Newton CC, et al. Lycopene, tomato products and prostate cancer-specific mortality among men diagnosed with nonmetastatic prostate cancer in the Cancer Prevention Study-II Nutrition Cohort. Int J Cancer. 2016.
  32. Chen P, Zhang W, Wang X, et al. Lycopene and risk of prostate cancer: a systematic review and meta-analysis. Medicine (Baltimore). 2015;94(33):e1260.
  33. Assar EA, Vidalle MC, Chopra M, et al. Lycopene acts through inhibition of IkappaB kinase to suppress NF-kappaB signaling in human prostate and breast cancer cells. Tumour Biol. 2016.
  34. Larre S, Camparo P, Comperat E, et al. Biological effect of human serum collected before and after oral intake of Pygeum africanum on various benign prostate cell cultures. Asian J Androl. 2012;14(3):499-504.
  35. El Gaafary M, Buchele B, Syrovets T, et al. An alpha-acetoxy-tirucallic acid isomer inhibits Akt/mTOR signaling and induces oxidative stress in prostate cancer cells. J Pharmacol Exp Ther. 2015;352(1):33-42.
  36. Pang X, Yi Z, Zhang X, et al. Acetyl-11-keto-beta-boswellic acid inhibits prostate tumor growth by suppressing vascular endothelial growth factor receptor 2-mediated angiogenesis. Cancer Res. 2009;69(14):5893-900.
  37. Lu M, Xia L, Hua H, et al. Acetyl-keto-beta-boswellic acid induces apoptosis through a death receptor 5-mediated pathway in prostate cancer cells. Cancer Res. 2008;68(4):1180-6.
  38. Buchele B, Zugmaier W, Estrada A, et al. Characterization of 3alpha-acetyl-11-keto-alpha-boswellic acid, a pentacyclic triterpenoid inducing apoptosis in vitro and in vivo. Planta Med. 2006;72(14):1285-9.
  39. Yuan HQ, Kong F, Wang XL, et al. Inhibitory effect of acetyl-11-keto-beta-boswellic acid on androgen receptor by interference of Sp1 binding activity in prostate cancer cells. Biochem Pharmacol. 2008;75(11):2112-21.
  40. Demark-Wahnefried W, Robertson CN, Walther PJ, et al. Pilot study to explore effects of low-fat, flaxseed-supplemented diet on proliferation of benign prostatic epithelium and prostate-specific antigen. Urology. 2004;63(5):900-4.
  41. Demark-Wahnefried W, Polascik TJ, George SL, et al. Flaxseed supplementation (not dietary fat restriction) reduces prostate cancer proliferation rates in men presurgery. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2008;17(12):3577-87.
  42. Cui Y, Winton MI, Zhang ZF, et al. Dietary boron intake and prostate cancer risk. Oncol Rep. 2004;11(4):887-92.
  43. Gallardo-Williams MT, Chapin RE, King PE, et al. Boron supplementation inhibits the growth and local expression of IGF-1 in human prostate adenocarcinoma (LNCaP) tumors in nude mice. Toxicol Pathol. 2004;32(1):73-8.
  44. Nickel JC. Treatment of chronic prostatitis/chronic pelvic pain syndrome. Int J Antimicrob Agents. 2008;31 Suppl 1:S112-6.
  45. Monden K, Tsugawa M, Ninomiya Y, et al. A Japanese version of the National Institutes of Health Chronic Prostatitis Symptom Index (NIH-CPSI, Okayama version) and the clinical evaluation of cernitin pollen extract for chronic non-bacterial prostatitis. Nihon Hinyokika Gakkai Zasshi. 2002;93(4):539-47.
  46. Potts JM. Therapeutic options for chronic prostatitis/chronic pelvic pain syndrome. Curr Urol Rep. 2005;6(4):313-7.
  47. Wagenlehner FM, Schneider H, Ludwig M, et al. A pollen extract (Cernilton) in patients with inflammatory chronic prostatitis-chronic pelvic pain syndrome: a multicentre, randomised, prospective, double-blind, placebo-controlled phase 3 study. Eur Urol. 2009;56(3):544-51.
  48. Cai T, Wagenlehner FM, Luciani LG, et al. Pollen extract in association with vitamins provides early pain relief in patients affected by chronic prostatitis/chronic pelvic pain syndrome. Exp Ther Med. 2014;8(4):1032-8.
  49. Iwamura H, Koie T, Soma O, et al. Eviprostat has an identical effect compared to pollen extract (Cernilton) in patients with chronic prostatitis/chronic pelvic pain syndrome: a randomized, prospective study. BMC Urol. 2015;15:120.
  50. Available at: http://www.rxlist.com/flomax-drug/side-effects-interactions.htm. Accessed Mach 17, 2016.
  51. Ansari MS, Gupta NP. A comparison of lycopene and orchidectomy vs orchidectomy alone in the management of advanced prostate cancer. BJU Int. 2003;92(4):375-8; discussion 8.
  52. Zhang X, Wang Q, Neil B, et al. Effect of lycopene on androgen receptor and prostate-specific antigen velocity. Chin Med J (Engl). 2010;123(16):2231-6

Conheça os Sintomas Gerais de Problemas na Próstata

Independentemente da causa, os sintomas do aumento da próstata — que podem indicar prostatite, hiperplasia benigna da próstata (HBP) ou cancro da próstata — são semelhantes nas fases iniciais. Incluem, entre outros, os seguintes:

Sintomas de prostatite

Para além dos sintomas gerais de problemas na próstata, a prostatite pode incluir:

Sintomas de Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)

Para além dos sintomas gerais de problemas na próstata, a HBP pode provocar:

Sintomas de cancro da próstata

Os sintomas do cancro da próstata são, muitas vezes, difíceis de distinguir dos sintomas da hiperplasia benigna da próstata. Por esse motivo, qualquer homem que apresente estes sinais deve procurar o seu médico o mais cedo possível, de forma a permitir um diagnóstico correto e um tratamento adequado.

O rastreio anual através do PSA é fortemente recomendado para a deteção precoce do cancro da próstata.

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Vitamina-D3-Prostata-Coracao

 

Vitamina D3, saúde do coração e próstata aumentada: o que a ciência revela

A vitamina D3 tem vindo a ganhar destaque não apenas pela sua importância na saúde óssea, mas também pelo seu papel na saúde cardiovascular, na inflamação crónica e, de forma cada vez mais clara, na saúde da próstata.

Estudos científicos recentes mostram que níveis adequados de vitamina D3 podem reduzir significativamente o risco de eventos cardiovasculares, incluindo um segundo ataque cardíaco. Esta descoberta é particularmente relevante para homens com mais de 40 anos, faixa etária onde surgem com frequência problemas como hipertensão arterial, doença cardíaca e próstata aumentada (Hiperplasia Benigna da Próstata – HBP).


Vitamina D3: o que é e porque é superior à vitamina D2

A vitamina D existe essencialmente em duas formas usadas em suplementação:

  • Vitamina D2 (ergocalciferol)

  • Vitamina D3 (colecalciferol)

A evidência científica é consistente ao mostrar que a vitamina D3 tem melhor biodisponibilidade, sendo mais eficaz a elevar e manter níveis adequados de vitamina D no sangue. Por essa razão, a vitamina D3 é a forma preferencial nos estudos clínicos relacionados com saúde cardiovascular, inflamação e equilíbrio hormonal masculino.

👉 Palavra-chave SEO: vitamina D3 biodisponibilidade


Vitamina D3 e saúde cardiovascular

Um estudo clínico recente demonstrou que manter níveis sanguíneos adequados de vitamina D3 pode reduzir em cerca de 50% o risco de um segundo ataque cardíaco em pessoas que já sofreram um enfarte.

A vitamina D3 actua em vários mecanismos relevantes para o coração:

Estes efeitos ajudam a explicar porque a deficiência de vitamina D está associada a maior risco de hipertensão arterial, enfarte e AVC.

👉 Palavras-chave SEO: vitamina D3 e coração, vitamina D3 e pressão arterial


Próstata aumentada e inflamação crónica: a ligação silenciosa

A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) não é apenas um problema localizado. Está fortemente associada a:

Vários estudos mostram que homens com deficiência de vitamina D apresentam:

A vitamina D3 tem a capacidade de:

👉 Palavras-chave SEO: vitamina D3 e próstata aumentada, vitamina D e HBP


Medicamentos cardiovasculares e sintomas urinários

Com o avançar da idade, muitos homens passam a tomar vários medicamentos em simultâneo:

  • Anti-hipertensores

  • Fármacos para o coração

  • Medicamentos metabólicos

Embora necessários em muitos casos, alguns destes fármacos podem agravar sintomas urinários, retenção de líquidos ou disfunção sexual — problemas que afectam diretamente homens com próstata aumentada.

Por isso, faz sentido adoptar uma abordagem complementar que inclua:

  • Correcção de défices nutricionais (como a vitamina D3)

  • Redução da inflamação sistémica

  • Melhoria do equilíbrio metabólico geral

Sempre como complemento, nunca como substituição da terapêutica médica.

👉 Palavras-chave SEO: medicamentos e próstata aumentada, sintomas urinários masculinos


Abordagem natural e integrada à saúde da próstata

É neste contexto que soluções naturais de apoio à próstata ganham relevância. O SSP3-Forte, utilizado como complemento natural, integra-se numa estratégia que visa:

  • Apoiar a função da próstata

  • Reduzir inflamação prostática

  • Melhorar o fluxo urinário

  • Contribuir para a qualidade de vida masculina

Quando associado a:

o apoio natural à próstata torna-se mais eficaz e sustentável a longo prazo.

👉 Palavras-chave SEO: tratamento natural da próstata, solução natural para próstata aumentada


Conclusão: saúde integrada para homens com mais de 40 anos

A ciência confirma cada vez mais que coração, inflamação, hormonas e próstata estão interligados.
Corrigir défices silenciosos como o da vitamina D3 pode trazer benefícios que vão muito além da prevenção da osteoporose.

Cuidar da próstata passa por:

  • Olhar para o organismo como um todo

  • Reduzir inflamação sistémica

  • Apoiar o corpo com estratégias naturais baseadas em evidência

A vitamina D3 é uma peça fundamental desse puzzle.

Próstata Aumentada (HBP): Como Controlar Naturalmente os Sintomas e Melhorar a Qualidade de Vida

 A próstata aumentada, clinicamente conhecida como Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP), é uma condição extremamente comum em homens a partir dos 40 anos, normalmente.

Apesar de não ser uma doença grave, pode causar grande impacto na qualidade de vida, sobretudo devido aos sintomas urinários e à interferência na vida sexual.

Felizmente, existem soluções naturais eficazes, utilizadas há décadas, que permitem aliviar e controlar a HBP sem recorrer a fármacos agressivos.


O que é a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)?

A HBP caracteriza-se pelo aumento gradual do volume da próstata, o que provoca compressão da uretra.
Este processo leva a sintomas como:

Com o passar do tempo, estes sintomas tornam-se um verdadeiro aborrecimento diário, afectando o sono, o trabalho e a vida social.


Porque é que muitos homens evitam os fármacos convencionais?

Os medicamentos habitualmente prescritos para a próstata aumentada podem ajudar alguns homens, mas não estão isentos de efeitos indesejáveis, como:

Por esse motivo, cada vez mais homens procuram alternativas naturais, eficazes e bem toleradas.


SSP3-Forte: uma solução natural com mais de 25 anos de utilização

O SSP3-Forte é um suplemento nutricional natural, presente no mercado europeu há mais de 25 anos, com uma taxa de satisfação superior a 90% entre os utilizadores.

Ao contrário dos fármacos sintéticos, o SSP3-Forte:

  • Não apresenta efeitos secundários negativos conhecidos

  • Não tem contra-indicações

  • Atua através de um suporte nutricional sinergético, respeitando a fisiologia masculina

O seu objectivo não é mascarar sintomas, mas apoiar o equilíbrio natural da próstata.


Que benefícios pode esperar com o SSP3-Forte?

Com a toma regular do SSP3-Forte, muitos homens começam a notar melhorias a partir da 6.ª semana, especialmente quando mantêm o protocolo durante 90 dias consecutivos.

Os benefícios mais frequentemente observados incluem:

Estes efeitos traduzem-se numa melhoria clara do conforto diário e da confiança do homem.


Quanto tempo devo tomar o SSP3-Forte?

Para resultados consistentes, recomenda-se um mínimo de 90 dias de toma contínua.
A próstata é um órgão que responde gradualmente, pelo que a regularidade é fundamental.

Muitos homens optam por manter o SSP3-Forte como apoio prolongado, sobretudo após os 50 anos.


Informação completa sobre a composição (bula)

A composição detalhada do SSP3-Forte, bem como a sua bula informativa, encontra-se disponível online.
Podes consultar toda a informação aqui:

👉 http://problemasnaprostata.blogspot.pt/2013/04/ssp3-forte-bula.html


Conclusão: controlar a próstata aumentada é possível, de forma natural

A Hiperplasia Benigna da Próstata não tem de ser encarada como um destino inevitável.
Com informação correcta, hábitos adequados e o apoio de soluções naturais eficazes como o SSP3-Forte, é possível reduzir os sintomas, melhorar o conforto urinário e recuperar qualidade de vida.

Este blog existe precisamente para ajudar homens depois dos 40 anos a compreender melhor a sua próstata e a tomar decisões informadas, naturais e seguras.


terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Colesterol, Estatinas e Próstata: uma ligação pouco falada, mas crucial para a saúde do homem

Durante décadas, o colesterol foi apresentado como o grande inimigo do coração masculino. A solução parecia simples: baixar o colesterol a todo o custo. E assim, milhões de homens passaram a tomar estatinas (medicamentos para baixar o Colesterol) diariamente, muitas vezes para o resto da vida.

Mas a pergunta que poucos fazem é esta:
- O que acontece ao corpo do homem quando se interfere cronicamente com a produção de colesterol?




E, mais importante ainda:
- Que impacto isso pode ter na testosterona… e na saúde da próstata?

O colesterol não é um vilão. É matéria-prima vital.

Do ponto de vista da nutrição terapêutica funcional, o colesterol é essencial para:

Sem colesterol suficiente, o corpo não consegue produzir hormonas sexuais em quantidade adequada. E isto é um facto bioquímico, não uma opinião.

As estatinas actuam precisamente aí:
bloqueiam uma enzima-chave (HMG-CoA redutase) necessária para a produção de colesterol no fígado.

Menos colesterol disponível significa, inevitavelmente:

Testosterona baixa: o elo perdido na saúde da próstata

Durante muito tempo acreditou-se que a testosterona “alimentava” os problemas da próstata. Hoje, a evidência científica mostra exactamente o contrário.

Os homens com:

apresentam, na maioria dos casos: níveis baixos de testosterona livre e desequilíbrio hormonal.

A próstata é um órgão altamente dependente do equilíbrio entre testosterona, DHT e estrogénios.
Quando a testosterona cai:

Ou seja, não é o excesso de testosterona que cria o problema, mas sim a sua carência funcional.

Estatinas: possíveis efeitos adversos ignorados

Embora eficazes na redução do colesterol total, as estatinas estão associadas, em muitos homens, a efeitos pouco discutidos:

Quando se junta:

cria-se o terreno perfeito para o agravamento dos problemas da próstata.

Não se trata de demonizar estes medicamentos, mas de compreender o impacto sistémico das escolhas terapêuticas.

O verdadeiro problema não é o colesterol. É a inflamação!

A abordagem funcional moderna é clara:
o risco cardiovascular e prostático está muito mais ligado a:

do que ao colesterol em si.

Reduzir o colesterol sem corrigir a inflamação é como pintar uma parede com infiltrações sem reparar a humidade.

Uma visão mais inteligente para a saúde masculina

Cada vez mais homens procuram uma abordagem:

Uma estratégia que:

A saúde do homem não deve ser fragmentada em órgãos isolados.
Coração, hormonas, próstata e metabolismo estão profundamente ligados.

Uma mensagem de esperança

Envelhecer não tem de significar:

  • perder vitalidade

  • aceitar problemas urinários

  • viver dependente de medicamentos para sempre

Com informação correcta, decisões conscientes e estratégias naturais bem orientadas, é possível proteger o coração sem sacrificar a masculinidade e cuidar da próstata sem comprometer o equilíbrio hormonal.

A verdadeira prevenção começa quando se respeita a inteligência do corpo humano.

E o corpo do homem foi feito para funcionar… não para ser interrompido!

5 Perguntas sobre o Colesterol e suas respostas

 Porque é que o corpo humano precisa de colesterol?

• O colesterol é matéria-prima para as substâncias hormonais essenciais (testosterona, cortisol, estrogénios).
• É fundamental para a integridade das membranas celulares — sem ele as células tornam-se frágeis.
• É necessário para produzir vitamina D e ácidos biliares que ajudam a digerir gorduras.
• O cérebro depende fortemente dele: cerca de 25% do colesterol total do corpo encontra-se no sistema nervoso.



O que causa verdadeiramente o acumular de placas nas artérias?

• Inflamação crónica — esta é a causa central defendida pela nutrição funcional. Sem inflamação, o colesterol não adere às paredes das artérias.
• Stress oxidativo — radicais livres danificam o endotélio, tornando-o “pegajoso”.
• Glicemia elevada e resistência à insulina, que endurecem as artérias.
• Carência de nutrientes essenciais (vitamina C, magnésio, vitamina E, ómega-3).
• Excesso de gorduras trans e óleos vegetais refinados.

Quais os Alimentos que reduzem a inflamação vs. alimentos que a aumentam?

Reduzem:
• Peixe selvagem rico em ómega-3 (salmão, cavala, sardinha).
• Azeite virgem extra, abacate, nozes.
• Legumes coloridos ricos em antioxidantes (espinafres, brócolos, frutos vermelhos).
• Alimentos ricos em vitamina C (citros, kiwi, pimento vermelho).
• Especiarias anti-inflamatórias (curcuma com pimenta-preta, gengibre).

Aumentam:
• Açúcares simples e farinhas refinadas.
• Óleos vegetais refinados (milho, girassol, soja) usados para fritar.
• Carnes processadas.
• Gorduras trans (margarinas, pastelaria industrial).
• Consumo excessivo de álcool.

Quais as Análises que revelam o risco cardiovascular verdadeiro?

• Perfil lipídico completo com partículas LDL (LDL-P) e tamanho das partículas.
• PCR-ultrassensível (PCR-us) para medir inflamação sistémica.
• Homocisteína (marcador funcional crítico para saúde vascular).
• Glicemia em jejum e HbA1c para avaliar resistência à insulina.
• Teste de ómega-3 (índice ómega-3).
• Ferritina e capacidade antioxidante total.

Quais as Estratégias naturais para proteger a saúde arterial?
• Aumentar a ingestão de vitamina C, magnésio e complexo B, essenciais para reparar o endotélio.
• Elevar o consumo de ómega-3 e reduzir drasticamente óleos refinados.
• Praticar exercício moderado diário para aumentar a flexibilidade arterial.
• Privilegiar alimentação anti-inflamatória rica em fibras, antioxidantes e gorduras saudáveis.
• Reduzir carga glicémica diária para evitar lesões arteriais induzidas por açúcar.
• Garantir níveis adequados de vitamina D.
• Técnicas de gestão de stress (respiração, meditação, exposição moderada ao sol).