PSA e Testosterona: um desafio clínico que pode atrasar (e enganar) diagnósticos.
O PSA continua sendo o principal exame de rastreio para o carcinoma de próstata. Porém, em homens com hipogonadismo (testosterona baixa), os níveis podem parecer tranquilizadores quando, na verdade, escondem carcinomas de alto grau.
Por que importa:
A testosterona estimula a produção de PSA. Quando está em falta, o valor do exame pode estar artificialmente reduzido.
Estudos mostram que até 15% dos homens hipogonadais, com PSA <4 ng/mL, tinham carcinoma.
Em 18% dos casos, tratava-se de doença de alto grau, apesar do PSA baixo.
Na prática clínica:
O rastreio em pacientes com testosterona baixa deve incluir:
PSA + densidade e fração livre;
Exame digital retal;
Testes avançados (PHI, 4Kscore, ExoDx, MyProstate Score 2.0);
mpMRI em casos suspeitos.
Mensagem importante: O objetivo não é apenas procurar um PSA “normal”, mas evitar carcinomas ocultos em contextos de hipogonadismo. Uma avaliação multidimensional é sempre necessária.
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