quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Rastreio de próstata: por que o PSA pode falhar em homens com hipogonadismo

 PSA e Testosterona: um desafio clínico que pode atrasar (e enganar) diagnósticos.

O PSA continua sendo o principal exame de rastreio para o carcinoma de próstata. Porém, em homens com hipogonadismo (testosterona baixa), os níveis podem parecer tranquilizadores quando, na verdade, escondem carcinomas de alto grau.



Por que importa:

  • A testosterona estimula a produção de PSA. Quando está em falta, o valor do exame pode estar artificialmente reduzido.

  • Estudos mostram que até 15% dos homens hipogonadais, com PSA <4 ng/mL, tinham carcinoma.

  • Em 18% dos casos, tratava-se de doença de alto grau, apesar do PSA baixo.


Na prática clínica:

O rastreio em pacientes com testosterona baixa deve incluir:

  • PSA + densidade e fração livre;

  • Exame digital retal;

  • Testes avançados (PHI, 4Kscore, ExoDx, MyProstate Score 2.0);

  • mpMRI em casos suspeitos.


Mensagem importante:
 O objetivo não é apenas procurar um PSA “normal”, mas evitar carcinomas ocultos em contextos de hipogonadismo. Uma avaliação multidimensional é sempre necessária.

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