Estudo do Hospital Universitário de Copenhague descobre que homens com espermatozoides mais saudáveis tendem a viver mais...
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A contagem de espermatozoides diminuiu 50% nas últimas
cinco décadas, com a má qualidade do esperma associada a doenças crónicas e ao
aumento do risco de mortalidade
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Um estudo recente mostra que homens com maior contagem de
espermatozoides vivem mais, em média. Aqueles com mais de 120 milhões de
espermatozoides móveis viveram 2,7 anos a mais do que homens com menos de 5
milhões.
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A baixa qualidade do esperma está relacionada ao
aparecimento precoce de doenças, especialmente as cardiometabólicas. Isso
sugere que a qualidade do sêmen pode servir como um marcador de saúde.
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Os principais fatores que reduzem a qualidade do esperma
incluem obesidade, má alimentação, estresse crónico, exposição a campos
eletromagnéticos (CEM), tabagismo e consumo excessivo de álcool.
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As estratégias para melhorar a saúde reprodutiva incluem
manter um peso saudável por meio de nutrição adequada, gerenciamento do
estresse, evitar toxinas, limitar a exposição a CEM e evitar tabaco e álcool.
A contagem de espermatozoides tem diminuído a
um ritmo alarmante, com pesquisas mostrando uma queda de 50% na contagem total
de espermatozoides nas últimas cinco décadas. As implicações dessa tendência vão muito além de questões
reprodutivas, já que a má qualidade do esperma tem sido associada a doenças crônicas
e ao aumento do risco de mortalidade.
Para explorar essa conexão, cientistas do
Hospital Universitário de Copenhague-Rigshospitalet, na Dinamarca, conduziram o
maior estudo até o momento para determinar a ligação entre a qualidade do sêmen
e a mortalidade.
Suas
descobertas oferecem uma perspectiva importante sobre como a qualidade do
esperma prevê a fertilidade, a longevidade geral e o risco de doenças.
Fontes:
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CNN,
18 de novembro de 2022
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Reprodução Humana, 2025; surdo023
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Med Princ Pract. 2013 13 de setembro;22(Supl. 1):30-42
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JBRA Assist Reprod. 2024 Abr-Jun;28(2):320-330